26 de fevereiro de 2010

Notícia -" O silêncio dos dias", Prémio Dignitas

A jornalista Maria Augusta Casaca e o sonoplasta João Félix Pereira exibem o prémio.

Recebemos esta notícia:
Amigos(as) surdos(as) e ouvintes do Agrupamento de Escolas da Sé – Faro:
"A reportagem O SILÊNCIO DOS DIAS, da autoria da jornalista Maria Augusta Casaca, com sonoplastia de João Félix Pereira ganhou a edição 2010 do Prémio Dignitas, o prémio instituido pela Associação Portuguesa de Deficientes com o patrocínio da Merk Sharp & Dhome. O prémio destina-se a distinguir os melhores trabalhos, publicados ou difundidos nos media portugueses, por profissionais da comunicação social, cujo tema seja a deficiência e que promova a dignidade das pessoas com deficiência, os seus direitos humanos e a inclusão social. A reportagem O SILÊNCIO DOS DIAS, que aborda as dificuldades e a força para as ultrapassar daqueles que não ouvem, acumulou o prémio da categoria rádio e o primeiro prémio do concurso."

E a Jornalista enviou-nos a seguinte mensagem:
Para todos os que foram meus interlocutores na Reportagem O Silêncio dos Dias.
Agradeço-lhes do fundo do coração terem tido paciência para me aturarem, para dar o vosso depoimento. Confesso que fiquei muito contente com este prémio, sobretudo por ter conseguido dar visibilidade aos problemas, mas também à determinação de todas as pessoas que lidam com a surdez. Quero partilhar com todos esta minha pequena alegria, particularmente com os " meus meninos surdos".
A todos um grande abraço
Maria Augusta Casaca
TSF - Rádio Notícias , Rua Brites de Almeida, 12 2º Dto., 8000-234 Faro

25 de fevereiro de 2010

22 de fevereiro de 2010

Testemunhos

Os meus quatro cavalos

Eu gosto dos meus cavalos e trato-os bem, adoro os meus animais.
Tenho dois cavalos que são, o Boneco e a Estrela, têm 5 anos cada um.
Também tenho um casal de póneis, o Maluco e a Ritinha. A Ritinha tem 7 anos e o Maluco tem 9 anos. Todos os dias o meu irmão limpa a casa deles com um carrinho de mão, uma vassoura, pá, forquilha e um ancinho e eu carrego o estrume deles para fora de casa.Enche-se o carrinho de mão com cocó do cavalo,depois tira-se com a pá o cocó para a terra.
Todos os domingos eu monto mas, antes de montar, o meu irmão da um aquecimento para eu poder montar e andar sozinho com eles. Sabemos montar bem, falamos com eles e eles entendem o que dizemos. Para poderem andar nos caminhos de pedra e poderem correr mais metemos-lhes ferraduras pregadas com cravos.
Para ensinar os cavalos, eu e meu irmão vamos trabalhar para o campo. Ele puxa a corda do cavalo e o cavalo começa a andar. O cavalo tem a corda no pescoço e ele amarra-o ao tronco da árvore, depois o cavalo come a erva do campo. Para os começar a montar, põe-se a sela bem apertada, depois aperta-se a boca para ele a abrir para colocar o freio. Faz-se o cavalo andar a volta até ele se cansar. Quando ele está cansado monta-se.
Quando sou eu a montar fico nervoso e agarro-me com muita força. Anda-se até ele se cansar. Depois repete-se todos os dias até ele se habituar. O cavalo não quer ser montado, por isso, puxa as rédeas, salta e faz muita força.
Eu gosto de montar com o meu irmão Augusto, porque ele sabe trabalhar com eles. Nós andamos e damos-lhe banho quando estão todos transpirados e eles são muitos bem tratados e bonitos.


Aqui ao lado, o Maluco e a Ritinha.
Em cima, à direita, o Boneco e a Estrela




Vero Flores ( com a ajuda da Aléxia e do C Daniel)

17 de fevereiro de 2010

Dia de São Valentim

Na sexta-feira, dia 12, foi dia de brincar ao Carnaval, mas também de falar no Dia dos namorados ou Dia de São Valentim.
Por isso, o Pedro e a Rosa juntaram a maltinha toda e contaram a lenda de São Valentim: a Rosa, em Língua Portuguesa
e o Pedro, em Língua Gestual Portuguesa.

Depois disso, chegou o Rei, a convidar para ir festejar o Carnaval.
E como o Rei manda, lá fomos, apesar da chuva...

5 de fevereiro de 2010

Brincando com a Sandra

Agora, à quintas-feiras, temos a Sandra, uma estagiária, que vem brincar connosco. Esta semana fez um jogo connosco:

Escondia um objecto dentro duma caixa

e nós tínhamos que descobrir qual era, apalpando com as nossas mãos.
Depois dizíamos o que era ou apontávamos para uma folha com as várias imagens.
Gostámos muito e conseguimos adivinhar todos


embora com alguma batota, às vezes...

mas pequenina. Só espreitávamos um bocadinho, se necessário.

Depois, relaxámos um bocadinho, deitados em cima de balões.

Ops! Fugiu um de debaixo da cabeça!

Então, para não fugirem mais,
pusémo-los entre duas mesas e um armário.

Depois, fartámo-nos de brincar,

deitámo-nos,
atirámos balões...
Divertimo-nos a valer!

E a Margarida até aprendeu a soprar!