6 de março de 2012

Escrever com plasticina?!


Gostamos de brincar com plasticina.
















E de escrever também!















Escrevemos os nossos nomes
















e ficaram assim:



















































Depois aproveitámos as "cobrinhas" para brincarmos um pouco mais...

3 de março de 2012

Testemunhos: Teatro "Quase Nada"

“Quase nada”

O amor

é uma ave a tremer

nas mãos de uma criança.

Serve-se de palavras

por ignorar

que as manhãs mais limpas

não têm voz
                                                         Eugénio de Andrade


No dia 25 de fevereiro fomos ao teatro vera peça “Quase nada”
O professor José Palma, a mulher e o Ruben foram buscar os dois surdos.
Esperei 20 minutos, quando eles chegaram a Quarteira para buscar a mim e a seguir o Vero.
E partimos para Portimão, foi mesmo longe.
Chegamos a Portimão e andamos a procurar o teatro porque não sabíamos onde é.
Continuamos a procurar e encontramos a Alexia que andava na rua porque ela ia fazer o teatro e eu dei um beijinho nela e fiquei cheio de saudade.
Encontramos o teatro e esperamos pelos outros surdos.
Finalmente, a Patrícia e Adriana chegaram e dei-lhes um beijinho e às outras também.
Todos os surdos e ouvintes começaram a ver o teatro.
Vi o gestual dos poemas, foi muito giro. A Alexandra andava a tocar o bombo e outros instrumentos,eu ouvi, o som estava muito alto. Gostei mesmo de ouvir.
Este teatro parecia apaixonado e a historia era triste.
Vi a Alexandra andar feliz e orgulhosa por cause do que fez no teatro. Ela gosta muito do teatro.
Quando acabou o teatro e eu fiquei espantado, foi mesmo maravilhoso, gostei muito de ver, mas pensava que não ia gostar.
Para mim acho que o teatro foi 100% .
                                                               C. Daniel
"Quase Nada" é o nome da peça de teatro feita a partir de poemas de Eugénio de Andrade que estreia esta sexta-feira (21h30), no Porto, e, concreto no Teatro do Campo Alegre.

A particularidade é que a maior parte dos actores são surdos, mas o espetáculo é para todos.

Resulta de uma coprodução entre a PELE, uma associação de intervenção social através da cultura, a Associação de Surdos do Porto e o Serviço Educativo da Casa da Música e o da Fundação Ciência e Desenvolvimento.

Do projecto faz ainda parte o lançamento do livro "Eram Umas Quantas Vezes – Registo de um Processo", referente ao anterior Projecto Teatral com Surdos.

Ficha:
Direção Artística: João Pedro Correia
Assistência Direção: Rosário Costa
Apoio de Português em Língua Gestual Portuguesa: Isabel Amaral
Direção Musical: António Serginho
Interpretação: Diana Silva, Eva Fernandes, Hugo Freitas, Joana Silveira, Mélissa Silva, Pedro Frias, Ricardo Cottin, Sofia Gomes, Sofia Quintas, Tatiana Viana
Cenografia: Ana Gormicho e Daniel Teixeira
Figurinos: PELE
Desenho e Operação Luz: Pedro Cabral
Registo Imagem: César Pedro
Imagem Gráfica: Nuno Patrício
Produção Executiva: Joana Ventura
Produção: PELE
Coprodução: Associação de Surdos do Porto, Serviço Educativo da Casa da Música, Serviço Educativo da Fundação Ciência e Desenvolvimento da Câmara Municipal do Porto.

Projeto financiado pela Secretaria de Estado da Cultura / DGArtes (Direção-Geral das Artes).