Eis os testemunhos dessa experiência:
- Bom dia, o meu nome é Ricardo, eu trabalho em olaria, sou um profissional.
Os surdos sentaram-se, o Ricardo ensinou como fazer bola de barro mesmo com a minha mão partida, pude com a outra mão esfregar na mesa. Mostrou a bola numa mão e a outra em B. Com o polegar fez-se um buraco na bola para dar inicio ao trabalho.
Todos decidimos fazer várias coisas, mas era difícil… O Ricardo ajudou o que foi bom.Mas havia surdos distraídos, principalmente o João. A Leonor chamava a atenção em Língua Gestual mas o João não ligava. A Leonor pedia para se concentrarem.
O Ricardo explicou como fazer vela parecida com um sapato, um sapato parecido ao dos duendes. Os surdos disseram: Que está AQUI
- Ok!
Continuamos a trabalhar e o Ricardo a ensinar.
- Tu aprendes bem!
Depois a Inês sentou-se junto do Ricardo, na roda de oleiro. Com a mão no barro apertava para cima, e os surdos olhavam de queixo caído.
Então foi o Vasco para junto do Ricardo, fez um excelente trabalho!
Nova troca, eu estava sentado e o João distraído e eu chamei-o para ir tocar no barro. O João não queria, não queria sujar-se. Gostava de estar limpo, a Inês igual, mas eu não queria saber, não faz mal.
O João trocou com a Sara que foi para junto do Ricardo.
- E eu como faço?
- Ok!
Sentei-me e senti prazer.
Depois a Leonor ajudou-me a lavar as mãos.
O Ricardo disse:
- Adeus, gostei muito.
Nós voltamos para a escola.
Fim
Délcio Viana
Délcio Viana
Não sei bem o que senti, foi extraordinário. Foi uma sensação ótima, uma sensação nunca antes sentida foi do tipo ‘original’. Foi assim a minha reacção: Uau! Toquei com as minhas próprias mãos num feitiço… Foi mesmo maravilhoso! Arrancou-me uns sorrisos e algumas gargalhadas, fiquei mesmo muito espantada! Foi mesmo, mas mesmo, maravilhoso, não tenho palavras para descrever como me senti neste dia, naquele exato momento. É como se algo tivesse tocado a minha alma, ou mesmo eu tivesse ido com curiosidade visitar o paraíso, tocar o céu ou atravessar o arco iris! Foi espantoso, daria tudo pra repetir esta fantasia!
Inês Fernandes
Quando eu toquei no barro, eu senti que o barro era macio, muito macio e a sensação era boa. Eu na minha vida nunca tinha tocado no barro por isso não sabia que era tão agradável. Depois, , no fim, apetecia-me tocar ainda mais no barro.
Há cinco dias que não toco no barro, e pensei se a minha mãe e o meu pai, podiam comprar barro e uma roda de oleiro que é uma roda para trabalhar os barros, para eu poder tocar e brincar.
Aliás, preferia, no Verão, brincar com o barro.
Eu construí os meus objectos, mas não tive jeito. Fiz dois copos pequenos, fechados, dois copos pequenos abertos e um chapéu. Mas, o mais horrível que eu fiz foi o chapéu que ficou todo torto.
Preciso praticar. Sara Romeira
Chegámos para experimentar a olaria e o homem disse:
- Bem-vindos, bom dia! Tudo bem?- Simm!
- Então vamos aprender como fazer trabalhos com argila? Vamos tentar fazer bem?
- Ok!
Depois a mão furou a bola de barro. Eu gostei muito de aprender a trabalhar a argila.
Depois o homem disse:
- Todos vão decidir fazer chapéu, boneca, cogumelo…etc.
Então fomos experimentar a roda de olaria. A Inês disse:
- Uau!
Eu disse:
- Sinto-me muito bem, uau!
Depois na altura de ir embora o Ricardo perguntou se todos tinham gostado e todos responderam que sim.
Fim
Vasco Seromenho
O nosso monitor foi o sr Ricardo Lopes
que está AQUI
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