19 de fevereiro de 2013

Metamorfoses: A Menina do Mar

Nas aulas de Português lemos A Menina do Mar e, entre as propostas de trabalho, surgiu, claro, o desafio à Sara para que ilustrasse a história. Ela aceitou a proposta e fez isto:

6 de fevereiro de 2013

Testemunhos: Com as mãos no barro

No dia 29 de janeiro fomos ao Museu Arqueológico Infante Dom Henrique paricipar num workshop de olaria.
Eis os testemunhos dessa experiência:


       Os Surdos foram convidados para ir ao Museu experimentar olaria.

- Bom dia, o meu nome é Ricardo, eu trabalho em olaria, sou um profissional.

       Os surdos sentaram-se, o Ricardo ensinou como fazer bola de barro mesmo com a minha mão partida, pude com a outra mão esfregar na mesa. Mostrou a bola numa mão e a outra em B. Com o polegar fez-se um  buraco na bola para dar inicio ao trabalho.
        Todos decidimos fazer várias coisas, mas era difícil… O Ricardo ajudou o que foi bom.
      Mas havia surdos distraídos, principalmente o João. A Leonor chamava a atenção em Língua Gestual mas o João não ligava. A Leonor pedia para se concentrarem.
       O Ricardo explicou como fazer vela parecida com um sapato, um sapato parecido ao dos duendes. Os surdos disseram: Que está AQUI
     - Ok!
     Continuamos a trabalhar e o Ricardo a ensinar.
    - Tu aprendes bem!
     Depois a Inês sentou-se junto do Ricardo, na roda de oleiro. Com a mão no barro apertava para cima, e os surdos olhavam de queixo caído.
      Então foi o Vasco para junto do Ricardo, fez um excelente trabalho! 
     Nova troca, eu estava sentado e o João distraído e eu chamei-o para ir tocar no barro. O João não queria, não queria sujar-se. Gostava de estar limpo, a Inês igual, mas eu não queria saber, não faz mal.
      O João trocou com a Sara que foi para junto do Ricardo.
    - E eu como faço?

A Inês deu a ideia: o Ricardo usava uma mão e eu a outra mão. Eu disse:
      - Ok!
     Sentei-me e senti prazer.
     Depois a Leonor ajudou-me a lavar as mãos.
     O Ricardo disse:
    - Adeus, gostei muito.
     Nós voltamos para a escola.
       Fim
                                                Délcio Viana

Não sei bem o que senti, foi extraordinário. Foi uma sensação ótima, uma sensação nunca antes sentida foi do tipo ‘original’. Foi assim a minha reacção: Uau! Toquei com as minhas próprias mãos num feitiço… Foi mesmo maravilhoso! Arrancou-me uns sorrisos e algumas gargalhadas, fiquei mesmo muito espantada! Foi mesmo, mas mesmo, maravilhoso, não tenho palavras para descrever como me senti neste dia, naquele exato momento. É como se algo tivesse tocado a minha alma, ou mesmo eu tivesse ido com curiosidade visitar o paraíso, tocar o céu ou atravessar o arco iris! Foi espantoso, daria tudo pra repetir esta fantasia!
                                                                                                                                Inês Fernandes

        Quando eu toquei no barro, eu senti que o barro era macio, muito macio  e a sensação era boa. Eu na minha vida nunca tinha tocado no barro  por isso não sabia que era tão agradável. Depois, , no fim, apetecia-me tocar ainda mais no barro.

     Há cinco dias que  não  toco no barro, e pensei se a minha mãe e o meu pai, podiam comprar  barro e uma roda de oleiro  que é uma roda para trabalhar os barros, para eu poder tocar e brincar.
       Aliás, preferia, no Verão, brincar com o barro.

     Eu construí os meus objectos, mas não tive jeito. Fiz dois copos pequenos, fechados, dois copos pequenos abertos e um chapéu. Mas, o mais horrível que eu fiz foi o chapéu que ficou todo torto.
      Preciso praticar.
                                                     Sara Romeira


      Chegámos para experimentar a olaria e o homem disse:
      - Bem-vindos, bom dia! Tudo bem?
      - Simm!
    - Então vamos aprender como fazer trabalhos com argila? Vamos tentar fazer bem?
    - Ok!
       Depois a mão furou a bola de barro. Eu gostei muito de aprender a trabalhar a argila.         
      Depois o homem disse:
     - Todos vão decidir fazer chapéu, boneca, cogumelo…etc.
      Então fomos experimentar a roda de olaria. A Inês disse:
     - Uau!
     Eu disse:
     - Sinto-me muito bem, uau!

      A Débora, o João, a Sara e o Délcio também experimentaram e gostaram muito.
      Depois na altura de ir embora o Ricardo perguntou se todos tinham gostado e todos responderam que sim.
 Fim                               
    Vasco Seromenho  

O nosso monitor foi o sr Ricardo Lopes
que está AQUI